terça-feira, 13 de maio de 2008

Cobaias de Bolonha

Olá turma!
Ninguém diz nada, está tudo tão caladinho...
O facto de sermos as cobaias da implementação do processo de Bolonha não vos está a deixar sem fala, pois não?
Sabem? Achei que este facto foi colocado no seminário de forma muito interessante e é assunto que nos interessa a todas, agora e nos próxinos anos.
Assumirmo-nos como cobaias de um processo, provavelmente não teremos outro remédio. Agora assumirmo-nos sem nos pronunciarmos é que me parece mau! Muito mau!
Minhas queridas, nada nos cai do céu podem ter a certeza! Temos muito que aprender e lutar até ao final do nosso curso.

2 comentários:

teresa.maltez disse...

É verdade que somos cobaias de um Processo que não sabemos como vai resultar, mas como qualquer cobaia, poderemos sofrer com os experimentos ou demonstrar a cura para alguns problemas:) ... por outro lado penso que não aguentaria este ritmo durante 5 anos! :S A reforma era eminente e teria que fazer-se, igualar-nos à Europa é também trabalhar mais e alterar algumas coisas, a questão é se estas estratégias adoptadas resultarão mesmo. Uma coisa é certa, a quantidade de trabalhos e o esforço exigido permitirá também fazer uma selecção natural mais precisa porque quem não tiver fibra para isto duvido que continue... ou que supere os estágios exigidos.

sps disse...

Teresa, desculpa mas discordo contigo um ou noutro aspecto, do teu comentário, é verdade que o ensino na Europa é muito diferente do nosso, é verdade que somos cobaias de um ensino ou de uma reforma do qual não sabemos o fim ou se mesmo irá sofrer algumas adendas de forma a melhorar...
se o curso fosse de 5 anos não trabalharias a este ritmo, a matéria, as cadeiras ou unidades curriculares como são agora chamadas, tiveram de ser comprimidas para poderes terminar uma licenciatura em 3 anos.
continuo a discordar, não deveria ser aqui, no ensino superior, a selecção feita, de que falas, todos temos direito ao ensino, com mais ou menos dificuldade. permite-me dizer-te que o nosso sistema de ensino está na ultima, mas não só ao nível superior, é logo desde o infantário, as reformas deveriam ser implementadas logo a partir daí para chegar a um ensino muito melhor, e aí sim, conseguirmos um nível de qualidade como nos outros países Europeus.